Luiz Ruffato travestiu-se
de sociólogo, historiador, cientista político e social e vociferou:
Se nossa população é
mestiça, deve-se ao cruzamento de homens europeus com mulheres indígenas ou
africanas – ou seja, a assimilação se deu através do estupro.
Com toda vênia, não posso
concordar com tal disparate, não posso me associar a uma imagem tão degradante
e incompreensiva da nossa história! Repetimos sempre as mazelas, de menosprezar
nossas idiossincrasias, de ver nossa história como vergonhosa, de não valorizar
nossa identidade que é única, especial e muito particular.
Não mais lerei Luiz
Ruffato, torcerei o nariz para quem citar este cidadão, porque se pode falar
tal sandice, tal ignorância de tudo que somos, se é capaz de atribuir crime
como fundamento de uma nação, é antes de tudo, um sujeito cuja cultura
histórica, política e social, é muito rasa e insuficiente.
O Brasil foi muito mal
representado na abertura da Bienal de Frankfurt, Ruffato não fala por mim e por
meus antepassados. Aliás, com este sobrenome, os dele devem ter aportado por
aqui apenas no final do século XIX, e se estes italianos vieram para cá para
estuprar índias e negras, quero dizer a ele que os portugueses sempre se
miscigenaram com os povos que conquistaram, porque tinham a aguda consciência
de sua fragilidade numérica, enquanto nação!
Luiz Ruffato é mais um
artefato criada pelas políticas equivocadas de uma trupe de trapalhões chamada
PT, que produziu muitas das clivagens que não existiam na sociedade brasileira.
Eu me envergonho de
brasileiros como Ruffato, porque deles só se pode esperar preconceito e
desconhecimento, desprezo por nossa história! Talvez ele estivesse se referindo
aos italianos que vieram com Garibaldi, daí eu compreenderia seu discurso, e
espero que os italianos se orgulhem dos estupros a negras e índias no Brasil!
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