terça-feira, 15 de outubro de 2013

Luiz Ruffato e a falsa brasilidade

 

 

Luiz Ruffato travestiu-se de sociólogo, historiador, cientista político e social e vociferou:

 

Se nossa população é mestiça, deve-se ao cruzamento de homens europeus com mulheres indígenas ou africanas – ou seja, a assimilação se deu através do estupro.

 

Com toda vênia, não posso concordar com tal disparate, não posso me associar a uma imagem tão degradante e incompreensiva da nossa história! Repetimos sempre as mazelas, de menosprezar nossas idiossincrasias, de ver nossa história como vergonhosa, de não valorizar nossa identidade que é única, especial e muito particular.

Não mais lerei Luiz Ruffato, torcerei o nariz para quem citar este cidadão, porque se pode falar tal sandice, tal ignorância de tudo que somos, se é capaz de atribuir crime como fundamento de uma nação, é antes de tudo, um sujeito cuja cultura histórica, política e social, é muito rasa e insuficiente.

O Brasil foi muito mal representado na abertura da Bienal de Frankfurt, Ruffato não fala por mim e por meus antepassados. Aliás, com este sobrenome, os dele devem ter aportado por aqui apenas no final do século XIX, e se estes italianos vieram para cá para estuprar índias e negras, quero dizer a ele que os portugueses sempre se miscigenaram com os povos que conquistaram, porque tinham a aguda consciência de sua fragilidade numérica, enquanto nação!

Luiz Ruffato é mais um artefato criada pelas políticas equivocadas de uma trupe de trapalhões chamada PT, que produziu muitas das clivagens que não existiam na sociedade brasileira.

Eu me envergonho de brasileiros como Ruffato, porque deles só se pode esperar preconceito e desconhecimento, desprezo por nossa história! Talvez ele estivesse se referindo aos italianos que vieram com Garibaldi, daí eu compreenderia seu discurso, e espero que os italianos se orgulhem dos estupros a negras e índias no Brasil!